Aetate nostra

Alea jacta est

terça-feira, julho 31, 2007

Imigração ilegal


Por todo o mundo vivesse o drama da imigração ilegal, nós por cá, não somos excepção à regra, mas pelo menos podemos dizer que somos brandos a lidar com a situação.

Um caso que tem vindo a apaixonar os jornais é o da menina equatoriana de 11 anos que teve sua extradição decretada na Bélgica. O tribunal belga decidiu que a "pequena" poderá ficar temporariamente no país.

A decisão do tribunal foi resultado de uma acção da advogada da família, Selma Benkhelifa, que afirma que a mãe da menina, Ana Elizabeth, foi agredida durante a transferência do centro de detenção para o aeroporto. Agressão esta que veio a ser confirmada por um médico levado pelo cônsul do Equador. A esse assunto ainda não se pronunciou o governo belga. Deve estar a estudar uma forma simpática de fazê-lo.

A ordem de deportação da menina ainda se encontra em vigor, mas ela e a mãe poderão permanecer no país enquanto o caso da agressão é investigado, assim manda a lei.

A decisão do governo belga de deportar a menina equatoriana de 11 anos, ilegal no país há quatro, e sua mãe comoveu a opinião pública e colocou em debate uma política imigratória que muitos classificam de "cruel e desumana".

Tudo começou no dia 30 de Junho, quando as duas, mãe e filha, esperavam o autocarro, quando foram vistas por um cidadão que suspeitou da presença de "duas ciganas com aparência de ladras" na sua rua e chamou a polícia.

Desde então, deu-se uma verdadeira explusão de protestos de deputados, advogados e organizações de direitos humanos e defesa de imigrantes, que acusam o governo de violar a Convenção Internacional de Direitos das Crianças, que proíbe a detenção de menores de idade.

Segundo a Coordenação e Iniciativa para Refugiados e Estrangeiros, só em 2006 foram registrados 627 casos de menores detidos nos centros para imigrantes ilegais da Bélgica, entre eles crianças de colo.

O delegado belga para direito das crianças, Claude Lelièvre, classificou a situação de "escandalosa". "Está em total contradição com o mínimo de humanidade que qualquer pessoa possa ter", afirmou.

Num só mês, o caso de Angélica, motivou quatro manifestações populares em Bruxelas e levou os 63 imigrantes detidos no mesmo centro a uma greve de fome de três dias.

A imprensa belga em revolta (e claro está é mais uma forma de fazer vender jornais: Polémica!) compara a denúncia que levou à detenção de Angélica e sua mãe à colaboração comprovada de muitos belgas com a Gestapo, a polícia secreta alemã, na época do nazismo.

"Aqui também um 'bom cidadão' achou útil questionar a polícia sobre a presença na sua rua de duas 'ciganas', suspeitas por ter reputação de 'ladras'. Uma administração que legitima a aplicação da lei por denúncias racistas se desqualifica e não inspira mais do que uma vivida inquietude", afirmou neste domingo um editorial do diário Le Soir.

Os jornalistas também recordam o caso da jovem nigeriana Semira Adamu, que em 1998 morreu asfixiada dentro do avião que deveria levá-la de volta a seu país quando autoridades belgas pressionaram um travesseiro sobre sua cara para tentar conter os gritos de protesto.

Segundo a legislação belga, um deportado não pode ser embarcado a força (o grande combate entre o texto da lei e a aplicação da mesma...).

Como Angélica já garantiu que não entrará no avião, sua família teme que os oficiais de imigração utilizem, também com ela, algum método para garantir o embarque.

"Nesta manhã, os advogados tiveram acesso ao centro de detenção e nos disseram que mãe e filha foram separadas e drogadas (com calmantes)", Gerardo Cornejo, porta-voz da União dos Sem-Papéis da Bélgica. "Estamos pedindo exames médicos que comprovem que isso não aconteceu."

O Ministério do Interior belga não se manifestou sobre a acusação e limita-se a afirmar que a lei deve ser cumprida.

A mãe, Ana Elisabeth, esperava legalizar sua situação nos próximos três meses, casando-se com seu actual companheiro, de cidadania belga. Só faltava concluir o divórcio com o pai de Angélica, que também vive ilegalmente na Bélgica.

Eis um caso desumano e que tem vindo a acordar a população mundial para pequenos deslizes de abuso das autoridades. Contudo este é apenas um grão de areia num imenso deserto que abarca a imigração ilegal pelo mundo fora. Ilegal ou não, são seres humanos de que se fala

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Sexo e a Cidade Ruma ao Cinema!


Sex and the City (O Sexo e a Cidade) uma das série mais populares, baseada num livro com o mesmo nome de Candace Bushnell, que conta a história de quatro amigas, e os seus encontro e desencontros amorosos na cidade de Nova York (a repetição no ar às tantas da matina, na SIC). Quem não se recordo de Carrie Bradshaw, colunista de um jornal (que agora não me lembro do nome...) onde relata histórias sobre relações interpessoais e sexuais, tudo isto na perspectiva de quatro mulheres completamente distintas que encaram o dia a dia emocional de ter mais de 30 anos e ser solteira (que quanto a mim, só reforçam o prazer de ser solteiro...). Ora novidade é que Carrie, a implacável Samantha Jones, a tímida Charlotte York, e a incontornável Miranda Hobbes estão de volta! E desta vez ao grande ecrã. A versão cinematográfica vai começar a ser rodada a partir do último trimestre deste ano e tem estreia marcada para 2008. A New Line Cinema vai financiar o filme, que será realizado pelo produtor executivo da série, Michael Patrick King, com o seu próprio argumento. A produção vai ficar a cargo de Sarah Jessica Parker, do criador de O Sexo e a Cidade, Darren Star, e de Patrick King.

Esperamos ansiosos pelo regresso do quarteto fantástico!

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sábado, julho 28, 2007

Esteve no "ar" no casino de Vilamoura a nova peça de Joaquim Monchique, Texto de Maria Carmen Barbosa e Miguel Falabella.

Ora se de inicio, quando me ofereceram os bilhetes não estava lá muito virado para a coisa, acabei por ir com um grupo de amigos, e não é que passei um óptimo bocado?

É verdade a peça esta 5 estrelas, o texto magnifico e a interpretação fantástica.

Uma verdadeira comédia que nos proporciona bons momentos e nos faz recordar que ainda há que nos faça rir em Portugal.

Numa verdadeira peripécia de encontros e desencontros onde situações do nosso dia a dia são satirizadas com o bom gosto sempre presente dos seus autores.

Embora esteja longe de ser fã do nosso caro Joaquim, devo parabiliza-lo pelo fantástico desempenho e bom momento que é capaz de proporcionar aos espectadores do teatro português.

Se tiverem oportunidade não percam! vale a pena.

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sexta-feira, julho 27, 2007

Foto do momento




Pedro Vilela - 01-04-06 - Olaria Patalim, a mais antiga em são pedro do corval a capital portuguesa de olaria. São Pedro do Corval

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quinta-feira, julho 26, 2007

A Princesa e os anjos


Ora, nós por cá temos a Alexandra Solnado, que embora seja filha de um Rei do Teatro/TV Português, não tem o titulo de princesa, na Noruega tem, Martha Louise, uma fala com Jesus Cristo a outra fala com os Anjos! Com o devido respeito, será que alguma delas nos poderiam arranjar os contactos? telefone, telemóvel, e-mail, fax, qualquer coisa, porque com certeza os nossos deputados precisavam de uns conselhos sobre "Como gerir um país sem o deitar mais ainda no fundo do poço!"
Longe de mim descredibilizar a princesa que afirmou que tem poderes psíquicos e pode comunicar com anjos. Neste sentido tem planos para a criação de um novo centro de terapia alternativa.

O que acredito que seja um verdadeiro sucesso! Pois é típico nosso, o povo, (arraia miúda) jamais perder uma oportunidade de entrar em contacto com o fantasio do velho conto de fadas que é a realeza.

Martha Louise afirma que os estudantes de seu centro vão aprender "como criar milagres"! ora aqui esta o cerne da questão! Sr. Primeiro Ministro, Sr. Presidente da Republica! se realmente querem o bem do nosso País, por favor, rogo-vos! inscrevam-se todos! assim até podem trocar apontamentos e estudar em grupo!

E quem pode ter um assessor pessoal também pode perfeitamente entrar num programa de três anos no centro planejado pela princesa Martha Louise pela modéstia quantia de 24 mil coroas norueguesas.

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segunda-feira, julho 23, 2007

Trafico de Seres Humanos


Com séculos de existência, e por vezes esquecida e ignorada de forma a negar a sua continuidade nos nossos temos, o Tráfico de Seres Humanos vem, nas últimas décadas, e particularmente nos últimos anos, tornando-se um problema de dimensões cada vez maiores, acentuando a sua permanência nos nossos dias de forma inegável e incontrolável.

O Tráfico de Pessoas é realizado com os mais diferentes propósitos. Além da exploração na indústria do sexo a forma mais disseminada e denunciada, que abarca seres de idade variada, e engane-se quem pensa que apenas de mulheres estamos a falar, pois em diversas partes do mundo, criança de ambos os sexos, são vendidas pelas próprias famílias com essa finalidade, de serem exploradas sexualmente, existem outros destinos para as vítimas: trabalho sob condições abusivas, mendigagem forçada, servidão doméstica e doação involuntária de órgãos para transplante também contêm listas irreais de casos existentes.

Uma prática que ignora o sexo, a idade, a cor, a etnia, a religião, a nacionalidade.

Com uma frequência quase diária, a comunicação social revela-nos casos de raptos e exploração em todas as partes do mundo, e são esses apenas os casos que nos chegam, pois muitos outros haverá que ou por falta de interesse dos jornais, que visam o consumismo e os números de vendas, ou por ficarem no escuro pelo consentimento e cooperação das famílias, ou simplesmente por ser corriqueiro no meio onde se verifica permanecem na penumbra do desconhecimento glogal.

Das aldeias do Himalaia às cidades da Europa Oriental, milhares de pessoas são atraídas pela expectativa de um trabalho bem remunerado noutros países. Os traficantes recrutam as suas vítimas por meio de falsos anúncios, desde catálogos de noivas enviados pelo correio a encontros casuais, onde a Internet veio a dar largas a uma maior acessibilidade do meio de atracção ao “inferno” do tráfico humano.

Quando chegam aos seus destinos, as vítimas passam a ser controladas pelos traficantes, enquanto são exploradas para a obtenção de recursos ilícitos, seja exploração sexual, trabalhos domésticos, formação de exércitos, entre outros. Muitas ficam confinadas fisicamente, os seus documentos de identidade e passaporte são-lhes retidos e são ameaçados, juntamente com suas famílias, em caso de não cooperarem. Mulheres e crianças são forçadas a trabalhar como "vendedores de sexo".

Crianças vítimas do tráfico dependem dos traficantes para obter comida, moradia e outras necessidades básicas. Os traficantes também se aproveitam do medo das vítimas de que poderão ser processadas ou deportadas pelas autoridades do país estrangeiro caso peçam ajuda.

O tráfico de seres humanos é um problema global. Mas a falta de uma pesquisa sistemática dificulta a obtenção de informações confiáveis sobre a questão, o que possibilitaria análises comparativas e planeamento das medidas necessárias para enfrentar o problema, é o principal entrave a um controlo de uma realidade cada vez mais lucrativa.

De acordo com os dados divulgados em Maio do presente ano pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de 2,4 milhões dos trabalhadores forçados em todo o mundo são vítimas do Tráfico Internacional de Pessoas.

No relatório global da OIT sobre trabalho forçado também se verifica que 43% das pessoas traficadas são usadas na exploração sexual comercial e que o tráfico rende lucros globais de mais de 31 biliões de dólares por ano.


Portugal, não é excluído destes números assustadores. Num momento em que o país se rendeu ao caso da pequena Madeleine MacCan, dando um protagonismo ao caso perfeitamente incompreendido pelas famílias portuguesas que se viram em situações semelhantes onde o medianismo foi nulo, o DN de hoje revela-nos um artigo dedicado ao tema: “Tráfico de pessoas em Espanha e burla na Holanda”.

É difícil não acreditar que está é apenas uma ponta solta de um novelo de lã que atinge dimensões alheias a qualquer estatística.

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quinta-feira, julho 19, 2007

O regresso de Tarantino


Quentin Jerome Tarantino (knoxville, 27 de Março de 1963) é já um consagrado director, actor, argumentista de renome do cinema Norte-Americano. Conhecido pelos seus argumentos não-lineares, diálogos memoráveis e o uso da violência ao extremo que deram vida a uma nova era do cinema tal como o conhecemos.

Um dos, senão o maior, e mais famoso jovens directores por trás da revolução de filmes independentes dos anos 90, tornando-se conhecido pela sua audácia e conhecimento enciclopédico de filmes, tanto populares, quanto os considerados "cinema de arte" um verdadeiro José Hermano Saraiva da cultura cineasta norte-americana.

Quem não se recorda dos grandes clássicos como Pulp Fiction, Sex Lies and videotape, Four Rooms, Jackie Brown, e o fantástico Kill Bill, a Noiva sedenta de vingança que alimenta de forma desmesurada a ideia de “fazer o inimigo esvair-se em sangue”, que para muito é e será uma eterna heroína.

Mais recentemente Tarantino deixou a sua marca no episódio final da série CSI. Um episódio de duas horas, Grave Danger, que sem sombra de duvida voltou a mostrar a sua magia em criar qualidade em qualquer tela que o dia a audiência recorde e sucesso nas críticas.

E finalmente marca o seu regresso com Grind House (para quem não sabe o termo deriva da designação das antigas salas de cinema em que eram exibidos, principalmente durante os anos 70, filmes de série B baratos e de má qualidade mas abundantes de sexo, violência e… sem rock and roll), co-dirigido com Robert Rodriguez. A cargo de Tarantino ficou o já em exibição Death Proof (à prova de bala) enquanto o seu amigo Robert, ficou a cargo do filme Planet Terror, o que inicialmente seriam duas partes de um só filme, nós só teremos acesso ao segundo em Setembo.

Embora a critica não lhe seja muito favorável, acredito que a classe e mediatismo sempre presentes na sua carreira estarão presentes neste novo trabalho, contudo só depois de ver é que realmente posso confirmar.

Para os mais curiosos, aqui vai o trailer http://www.youtube.com/watch?v=7shFLBNPPfI que de facto deixa agua na boca!

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Sem saber

Bem, ora cá estamos nós em mais uma noite perdida que sem tino me faz debruçar sobre este teclado na tentativa frustrada de escrever algo...

Frustrada porque hoje é daqueles dias que não me apetece escrever sobre nada, se em regra, simplesmente abomino falar em temas que andam na boca do mundo, hoje é daqueles dias que nem consigo pensar em tema algum capaz de saciar a vontade sempre presente, embora pouco manifestada, de escrever...

Falar sobre a actualidade, ora seria a coisa mais banal e esperada, que bombardeiam a blogosfera portuguesa...

Dai, e por entre o contacto com o grande amigo Max, que parece que também não dorme, (é por isso que a justiça anda como anda... com sono...) que surgiu do nada um tempo interessantíssimo! O Pai Natal! É verdade... o Pai Natal... e perguntam vocês, "O Pai Natal? O que tem a haver com isto?"

E perguntam muito bem!!
E até vos respondo: TUDO!

O Pai Natal, este ser deveras merecedor de aparecer em tudo o que é capa de revista cor de rosa, e não só, pode ser também nas azuis bebes, nas vermelhas, amarelas, verdes e até a preto e branco, embora nao lhe favoreça a cor dos olhos, está em todas!

Vejamos, ele aparece apenas uma vez por ano, e mesmo assim quando chega está em todas! revistas, postais, hotéis, lojas, táxis, na TV, na mercearia da esquina, no jornal de domingo, no chavena do café, até no papel higiénico, o que se diga de passagem não é a melhor publicidade que se esperava, mas nesta guerra de consumismo vale tudo!

Como se disse, só sai uma vez por ano de casa, e nos restantes 364 dias do ano é o mais esperado, por milhares de pessoas (leia-se crianças e alguns adultos com problemas ou traumas ocorridos na puberdade).

Sei que é de facto um absurdo falar do Pai Natal nesta altura do ano, ainda mais em pleno Verão... Mas o que de facto devia ser o Natal senão uma época em que supostamente o amor e a paz deveria reinar entre os homens? Em que o sentido de solidariedade se exalta e de repente todos querem ajudar o próximo, fazer as pazes com aquele familiar a quem se disse cobras e lagartos, oferecer prendas a pessoas que nos são importantes, ou não... sim, porque grande parte das prendas que nos levam os Euro que temos e os que não temos, são puros actos inúteis de mostrar que afinal não se esqueceram do presentiado! É claro que ele vai pensar: "pois, devem-lhe ter oferecido esta foleirice e ele veio dar-me para não jogar antes no lixo!"

Mas sendo um perfeito optimista, coisa que o meu amigo Max me diz que é sempre bom, (ou não) e acreditando que o Natal é só uma data praticamente universal de comemoraçao do amor e da paz, porque não trocarmos? deixamos um dia sem ser Natal, e os restantes 364 (se o amigo Max não me enganou na quantidade de dias que o ano tem) sendo Natal!

Calma, podemos esquecer as prendas, o tronco de Natal, os efeitos, as mariquices e tudo mais!

Porque pensem comigo, quando é que precisamos de paz? não é quando estamos em guerra? quando é que precisamos de amor? não é quando estamos tristes? quando é que precisamos de ajuda? para muitos não é todos os dias?

Então qual é o sentido de deixarmos toda a nossa energia para um só dia quando se todos fizermos um pouco por dia, contribuímos largamente para um mundo melhor?

Sim, eu sei, estou a ser utópico, e daqui a nada estarei a falar em reciclagem e poluição e perguntar-me que futuro terão os nossos netos e afins...

Mas talvez se fôssemos todos um pouco mais utópicos que sonhadores, e em vez de sonharmos constantemente que nos vai sair o Euro Milhões, ou que vamos casar e ser felizes para sempre, ou ser promovidos e ganhar o triplo do que ganhamos, (no nosso caso Max, é mesmo ter uma chuva de clientes) as coisas realmente teriam um outro rumo...

Sei o como é difícil imaginar que uma esmola de 0,50 cêntimos ira mudar o mundo... mas pode até ser um inicio!

Talvez...

Ou talvez se simplesmente fizemos alguém feliz, e por vezes é necessário tão pouco para que isso aconteça, e por vezes uma simples palavra como "adoro-te" ou uma expressão como "és importante para mim" pode de facto mostrar que o sol afinal pode ainda brilhar mais do que era esperado.

Bem... mas que conversa da treta... é o que eu digo isto assim não vai a lado algum... será sinal de que estou carente? hehehe não me parece, mas também não me licenciei em psicologia para tecer qualquer comentario dessa natureza!

Simplesmente deu-me práqui! podia ser pior...

Mas olha, Max, como pelos vistos és o único que esta acordado a esta hora, e até estas a ser simpático em me aturar a esta hora (e pelo texto, dá para ver que não é nada fácil), fica aqui o elogio, sim porque isto de pregar aos milagres e depois menosprezar os santos não esta com nada!

Max, para além de um exímio escritor, és um grande Amigo, um "puto" muito porreiro, e um verdadeiro guerreiro, ou se preferires um verdadeiro ribatejano, no sentido que agarras o touro pelos cornos! hehehe espero que venhas a ter tudo o que esperas da vida... quer dizer isso também depende daquilo que queres! lol

Será que já fiz a minha parte e é suficiente? não me parece, mas o dia de amanhã/hoje será grande, vamos lá ver se não me esqueço de tanto idealismo que aqui deixei espelhado.

E viva ao Pai Natal! :)

terça-feira, julho 17, 2007

Eleições à Câmara Municipal de Lisboa

Cá está um assunto que pouco ou nada posso acrescentar, e para ser sincero, nem tinha essa intenção, contudo só mesmo para deixar uma pequena referência deixo aqui um pequeno e óbvio comentário.

Do mesmo modo óbvio, as referidas eleições não nos contemplaram com qualquer novidade inesperada. Todos os prognósticos (feitos muito antes do final do jogo) e sondagens confirmaram-se. E qual seria a novidade nisso? No jogo da política poucos são, hoje em dia, os enganos ou surpresa, o que, diga-se de passagem acaba por fazer perder a "piada" da coisa, sendo apenas uma confirmação do que já anda na boca do País. É tal como abrir um presente que já se sabe o que é... Qual é a graça nisso?

Ora se é coisa que já vou evidenciando é que na política raramente há erros ou enganos... Há pois um desencadear de factos que se não estão cientificamente provados pouco falta...

Por mais que se tente, é como lutar contra a maré, inútil! A destreza dos números são desmotivadoras para quem aguarda o resultado final com a expectativa de ser surpreendido.

Daí, palavras para quê? Se há tempos que está tudo dito?

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Concentração Internacional de Motos - Faro

Pela vigésima sexta vez Faro será palco, entre os dias 19 e 22 de Julho, da maior concentração de motos da Europa, terceira melhor do mundo!

É claro que é um motivo de orgulho para a nossa cidade tamanho aparato, e mesmo para quem não é adepto da chamemos-lhe "modalidade", não fica indiferente a um evento, que para além da enorme exposição de motos que abarcar, se dedica igualmente a um espaço de cultura e convívio.

Segundo as previsões mais de 40 mil motociclistas serão esperados e o espectáculo mais uma vez promete ser um enorme sucesso.

Na apresentação do recinto, ainda em fase de montagem, contou com a ilustre presença do nosso presidente da Câmara Municipal, José Apolinário, que não se privou (e muito bem merecido) de louvar a iniciativa: “Esta é a maior e melhor concentração de motard da Europa. O espírito de organização coloca este evento num patamar de excelência”.

também contou com a presença de Nuno Aires, vice-presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), instituição que apoia o evento, e que ressalvou a importância e impacto na região, favorável ao desenvolvimento e publicidade do nosso Algarve: “As quarenta mil pessoas esperadas, quando forem para casa vão falar do Algarve e, dependendo de como correr, a publicidade pode ser extremamente favorável, tanto para Faro, como para toda a região algarvia”.

É de louvar o Moto Clube de Faro, que mesmo contra ventos e mares, tem vindo a ter um desempenho único e exemplar na organização do referido. O meu bem aja a todos e a continuação de um óptimo trabalho.

E já sabe, se beber tente não conduzir! Pois se com quatro rodas já é dificil, imagine-se só com duas! =)

Mais informações em: http://www.motoclubefaro.pt/


segunda-feira, julho 16, 2007

Nobel da Literatura português (ou espalhol?)

Nunca li, confesso, e pelo andar da carruagem creio que jamais perca um minuto do meu tempo como um escritor que não se priva de tecer ideais que põem em causa a nossa tão bem amada independência e sentido de nacionalidade.

"-Vive num país que pouco a pouco toma conta da economia portuguesa. Não o incomoda?

Acho que é uma situação natural.

-Qual é o futuro de Portugal nesta península?

Não vale a pena armar -me em profeta, mas acho que acabaremos por integrar-nos.

-Política, económica ou culturalmente?

Culturalmente, não, a Catalunha tem a sua própria cultura, que é ao mesmo tempo comum ao resto da Espanha, tal como a dos bascos e a galega, nós não nos converteríamos em espanhóis. Quando olhamos para a Península Ibérica o que é que vemos? Observamos um conjunto, que não está partida em bocados e que é um todo que está composto de nacionalidades, e em alguns casos de línguas diferentes, mas que tem vivido mais ou menos em paz. Integrados o que é que aconteceria? Não deixaríamos de falar português, não deixaríamos de escrever na nossa língua e certamente com dez milhões de habitantes teríamos tudo a ganhar em desenvolvimento nesse tipo de aproximação e de integração territorial, administrativa e estrutural. Quanto à queixa que tantas vezes ouço sobre a economia espanhola estar a ocupar Portugal, não me lembro de alguma vez termos reclamado de outras economias como as dos Estados Unidos ou da Inglaterra, que também ocuparam o país. Ninguém se queixou, mas como desta vez é o castelhano que vencemos em Aljubarrota que vem por aí com empresas em vez de armas...

-Seria, então, mais uma província de Espanha?

Seria isso. Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, Castilla la Mancha e tínhamos Portugal. Provavelmente [Espanha] teria de mudar de nome e passar a chamar-se Ibéria. Se Espanha ofende os nossos brios, era uma questão a negociar. O Ceilão não se chama agora Sri Lanka, muitos países da Ásia mudaram de nome e a União Soviética não passou a Federação Russa?"


Meu caro e ilustre Senhor Saramago... penso que um homem tão literato, culto, capaz de escrever obras que, segundo muitos, são verdadeiras obras de arte, creio que tenha sido de uma digamos infeliz ideia da parte de V. Ex.ª tamanha ousadia, muito mais considerar que o povo português, no qual orgulhosamente me incluo, pudesse algum dia considerar a hipótese de fazer dissipar por entre grãos de areia numa infinita praia de consumismo, o pouco do orgulho nacional e histórico que nos une.

Sou extremamente realista para com o futuro económico que nos assola, as dificuldades financeiras que cada português se depara ao fim de cada mês, o rendimento misero que cada agregado familiar dispõe, e muito mais que tanto dá que falar.

Contudo, supor que uma absorção por parte da vizinha Espanha é uma solução, penso que será menosprezar séculos de historia que com suor e vidas (grande parte delas de sangue português) se implementaram e fizeram deste país um pequeno paraíso para quem o sabe apreciar.

É caso para dizer mesmo: "Ah e tal, é uma questão de tempo. Ah e tal, seria por um futuro melhor. Ah e tal, o nível de vida despoletaria a olhos vistos"... Ah e tal??? como diria a minha avozinha, (que Deus a tenha) "Pelos Santos do Céu!". Em séculos de historia nunca passeamos sobre rosas, pontas e espinhos massacram-nos os pés a cada passo tentado, não creio que fosse agora, e acredito que nunca verei o dia chegar, em que qualquer verdadeiro português, quisesse ir pelo caminho mais fácil, neste caso, render-nos à soberania de outro País.

E diz-nos o Ex.º Sr. que não guarda magoa de Portugal? Eu respondo: Pois e eu sou o Pai Natal!

Sejamos um pouco realistas, Espanha é um país bem mais desenvolvido que o nosso pequeno grande recanto, mas não é um mar de rosas, ou será que é a tão desejada utopia onde os mares são cristalinos, os bosques de um verde ofuscante, o sol radiante, e por ai a fora... Não nego que a nível económico, principalmente para os grandes, traria enumeras vantagem... Agora que é a única solução para o nosso povo? Não será completamente uma ideia de quem está revoltado e de mal disposto com o "paizinho"?

Caro Senhor, igualmente a vós não sou profeta, mas sou Português, e acredito que o que está mal, mudado tem de ser, e principalmente, que enquanto existir um resto de lufada de ar nos meus pulmões, Portugal continuará a ser Portugal. E caro Senhor, estou certo que não sou o único!

Arte no nosso Algarve

Arte e artista nunca nos faltaram nem nunca nos faltarão... o público que tanto reclama por falta de opções é que deve ser educado a não procurar aquilo que não tem, e em contrapartida a contemplar o tanto que nos oferecem.

Algumas sugestões:
Faro: Eventos culturais para o Verão - www.regiao-sul.pt; Região Sul
"A Arte do Azulejo" no Museu Municipal de Faro - www.regiao-sul.pt; Região Sul

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Deixar de Fumar...

Eis o dilema com que milhares de pessoas (leia-se fumadores) já se deparam diversas vezes na vida, por diversas ocasiões, e são poucos os felizardos que de facto conseguem levar até ao fim esta batalha.

Sei o que escrevo por sou fumador há já uma boa mão cheia de anos, e compreendo fielmente o que significa o vicio da nicotina.

Conseguir deixar de fumar é um processo deveras complexo que exige antes de qualquer coisa força de vontade, pois sem ela, não há adesivos, nem comprimidos que aguentem, digo eu não por experiência própria, pois nunca recorri aos mesmos, mas pelo que já vi por ai.

Contudo no meio da deambulaçao que todos nós fazemos pelo universo virtual encontrei um texto de Raquel Cunha, uma grande mulher (só pode), sobre o tão falado e discutido tema: "deixar de fumar" e se de início pensei cá para mim que era apenas mais um, acabei por me render à leitura fácil e sapiente de quem sabe o que realmente é necessário para deixar de fumar: Vontade!.

Assim, tomei a liberdade de transcrever o mesmo e deixar aqui explanado tamanha sabedoria.Por toda a Europa, a polémica está lançada com as duras medidas e novas leis que restringem o consumo de tabaco em locais públicos. Portugal não é excepção e prepara-se para a seguir as tendências internacionais. O cerco aos fumadores está a apertar mas, mesmo assim, não é fácil quebrar o hábito. Não continue a adiar o inadiável. A verdade é que nunca existirá a altura ideal para deixar de fumar. E você sabe disso. Seja qualquer for a sua razão para o fazer, o que importa é que elimine de vez esse vício. Queremos que aposte em si, acredite na sua força de vontade, esqueça os medos e passe a controlar a sua vida. Leia atentamente o que se segue e prepare-se para mudar.

O primeiro passo

Este é o momento principal, será ele o fio condutor de todo o processo. Tenha em atenção que o seu grau de convicção é a chave do sucesso da operação e que a ajudará a solidificar a sua força de vontade. Portanto, antes de começar, trate de se convencer. Informe-se sobre os malefícios do tabaco e torne-se consciente dos danos que faz a si própria cada vez que fuma. Veja imagens, leia, pesquise. Esteja ciente das consequências que enfrentará se continuar a fumar. Consciencialize-se e trate de si.

Prós e contras

Faça uma lista das vantagens de deixar de fumar. Esta lista vai ser-lhe seguramente útil nos momentos mais difíceis. Guarde-a, acrescente novos dados e releia sempre que sentir a sua força de vontade a diminuir.
Informe-se também sobre as terapêuticas que ajudam a diminuir as queixas provocadas pela ausência da nicotina. Estes métodos podem ser uma ajuda preciosa para superar o mal-estar e a ansiedade que polvilham os primeiros dias.

A decisão

Defina a data em que deixará de fumar. Escolha um dia que tenha um significado especial para si ou tenha em conta a sua rotina tabagista e opte por um dia que não lhe seja tão difícil. Por exemplo, se fuma muito no local de trabalho, opte por iniciar a sua missão no fim-de-semana.

Sem fumo

É chegado o Dia D. Agora já sabe o que tem de fazer: não fumar. Aconteça o que acontecer, não fume, nem um único cigarro que seja. Se sentir vontade, espere, abstraia-se, tente pensar noutra coisa. Acredite que irá passar. Avise as pessoas com quem convive (amigos, colegas de trabalho, família) que resolveu deixar de fumar. O apoio dos outros pode ser útil para reforçar a sua motivação. Não se esqueça de os avisar para que nunca, em caso algum, lhe ofereçam um cigarro. E agora que todos sabem, tente cumprir a sua palavra.

Truques de principiante

Viva um dia de cada vez. Pensar que nunca mais vai fumar apenas irá aumentar a sua ansiedade. Passados os primeiros dias, quando sentir muita vontade de fumar, lembre-se da ansiedade que sentiu nos dias anteriores e de como a superou.

Mude de vida

Nesta nova fase é aconselhável modificar a sua rotina. Beba muita água e sumos de fruta ricos em vitamina C (que ajudam a elim inar a nicotina do organismo). Outro truque passa por optar pelo chá em vez de café, já que este intensifica a ansiedade e está associado ao acto de fumar (tal como as bebidas alcoólicas). Faça uma dieta fraccionada e equilibrada, evitando alimentos e bebidas açucarados, que para além de engordarem, impedem a absorção de vitaminas que são essenciais nos primeiros dias sem cigarros.

Moral da história

Deixar de fumar só traz vantagens e dá-lhe anos de vida. Não tem qualquer contra-indicação. A sua pele, hálito, paladar e olfacto melhoram drasticamente assim como a sua qualidade de vida. A sua casa e as suas roupas já não cheiram a tabaco. Pode ganhar dinheiro todos os dias, fazendo um mealheiro com o valor que gastaria num maço. E, ainda, diminui o risco de os seus filhos contraírem doenças respiratórias e reduz para metade a probabilidade de sofrer de cancro pulmonar e doença cardiovascular. Consegue encontrar alguma boa razão para continuar a fumar?

Ajudas extra
As sugestões terapêuticas de primeira linha que a ajudam a deixar de fumar:

Pastilhas mastigáveis de nicotina
Reproduzem a sensação de prazer que se tem quando se fuma um cigarro. Quando a vontade de fumar é muita, apresentam-se como uma arma eficaz. Devem ser mastigadas de forma lenta, até sentirmos um sabor forte - o da nicotina a ser libertada. Deve-se parar de mastigar, colocando a pastilha entre a bochecha e a gengiva, até que o sabor pronunciado desapareça. É aconselhável manter a mastigação, por pastilha, entre vinte a trinta minutos.

Adesivos transdérmicos de nicotina
Os adesivos transdérmicos mantêm os níveis de nicotina constantes e ajudam a diminuir os sintomas de privação típicos, provocados pela falta de nicotina no organismo. O adesivo deve ser colocado de manhã, após o banho, numa zona sem pêlos, limpa e que não tenha feridas. A parte superior do braço ou a anca são boas opções. De forma a evitar que a pele fique irritada, é aconselhável mudar todos os dias o local de aplicação do adesivo que só é retirado quando nos vamos deitar.

Cloridrato de bupropiona
Fármaco anti-depressivo (que só deve ser tomado por prescrição médica) que consegue reduzir os sintomas de abstinência, actuando junto de substâncias químicas cerebrais que estão associadas à dependência da nicotina. Como consegue produzir a sensação de prazer equivalente à provocada pela nicotina, é mais fácil ultrapassar as queixas e continuar sem fumar. No entanto, este medicamento tem várias contra-indicações, onde se destacam o alcoolismo, anorexia ou história de traumatismo craniano.

Apoio psicológico
Os métodos que envolvem os substitutos de nicotina só actuam ao nível das queixas físicas, pelo que é benéfico procurar apoio psicológico. Pesquisas já revelaram que combinar a utilização de substitutos de nicotina com acompanhamento psicológico duplica a probabilidade de se ser bem sucedido.

Texto: Raquel Cunha in http://mulher.sapo.pt/saberviver/


De facto sem vontade não se vai a lado algum, e se não nos mentalizarmos que deixar de fumar é a melhor opção então pouco ou nada adianta em insistir, até mesmo porque cada vez que se decide deixar de fumar e se cede ao vício, ele vem com mais força...

Ridiculamente, neste preciso momento, lá estou eu agarrado ao vício... pode ser que a minha vontade chegue... mas hoje ainda não é o meu Dia D...

Espero que cada um de nós acabe por encontrar a tempo o tal desejado Dia D

domingo, julho 15, 2007

De Volta

Após uma ausência desmesurada e sem sentido, vou ver se é desta que darei a devida importância ao recém-nascido e prematuramente abandonado Blog...

Vamos ver se ganho juizo desta :)