Aetate nostra

Alea jacta est

sábado, dezembro 29, 2007


O homem selvagem, que se crê dominador na hierarquia animal, cruel habitante da floresta social, que apura a inteligência, através da força e da astúcia, na escravização de outros seres inferiores que se lhe avizinham da caverna do destino, despido e abandonado se sente como um menino aterrado, que, perante o arrojado desconhecido daquela que sempre vem, permanece então, tímido, ao pé dos seus que lhe resta, em cuja companhia passa a viver, na confusão dos próprios sentidos, ansioso pelo saber do desconhecido, pela crença, que mesmo tremida, se agarra, pela lágrima que em tristeza deixa cair.

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